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Qual a importância da segurança alimentar na agricultura?
Imagem de destaque para o post sobre Segurança alimentar no blog AgriQ Receituário Agronômico.
Atualizado em 17 agosto, 2022
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A segurança alimentar é um direito de todo cidadão. Ela ocorre quando todas as pessoas têm acesso físico, social e econômico permanente a alimentos seguros, nutritivos e em quantidade suficiente para satisfazer suas necessidades nutricionais e preferências alimentares, tendo assim uma vida ativa e saudável.

Nesse sentido, podemos dizer que a segurança alimentar deve ser uma garantia desde o cultivo, a partir de práticas sustentáveis que contribuem para a produção de alimentos saudáveis e de boa qualidade.

Neste artigo, vamos explicar o que é segurança alimentar e a sua importância na agricultura.

Confira a seguir!

Índice do Conteúdo Mostrar
1 O que é segurança alimentar?
2 Como surgiu o termo segurança alimentar?
3 Qual é a função da segurança alimentar?
4 O que fazer para garantir a segurança alimentar?
4.1 Controle de defensivos
4.2 Produção sustentável
4.3 Agricultura de precisão
4.4 Embalagens e preparo das refeições
5 Afinal, qual é a diferença entre segurança dos alimentos e segurança alimentar?
6 Qual é a importância da segurança alimentar?
7 Desafios atuais da segurança alimentar
7.1 Brasil
8 Conclusão

O que é segurança alimentar?

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a segurança alimentar consiste em uma situação na qual todas as pessoas, em todos os momentos, têm acesso físico, social e econômico permanente a alimentos seguros, nutritivos e em quantidade suficiente para satisfazer suas necessidades nutricionais e preferências alimentares.

Sendo assim, a segurança alimentar está associada a um conjunto de práticas e iniciativas que tem como intuito garantir às pessoas acesso a alimentos com valor nutricional e na quantidade ideal para uma boa qualidade de vida.

Portanto, para aplicá-la, é necessário considerar um grupo de regras em relação à produção, transporte e armazenamento de alimentos. A definição dessas normas deve considerar questões microbiológicas e sensoriais para, assim, estipular quais alimentos são próprios para o consumo.

Como surgiu o termo segurança alimentar?

Em síntese, o termo segurança alimentar surgiu após o fim da Primeira Guerra Mundial na Europa. A partir do conflito, notou-se que um país poderia dominar o outro desde que ele tivesse poder sobre o controle de seu abastecimento de alimentos.

Anos depois, durante a Segunda Guerra Mundial, a situação crítica de fome afetou o mundo, e as questões de segurança alimentar voltaram à tona.

Então, após o final da guerra, em 1945, foi criada a FAO. O objetivo da sua fundação foi posicionar a alimentação como tema estratégico mundial.

Com isso, em 1948, a Organização das Nações Unidas (ONU), em sua assembleia geral, proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que reconheceu a alimentação como um dos direitos humanos básicos.

Após alguns anos, durante a Conferência Mundial da Alimentação promovida FAO, a segurança alimentar voltou a ser associada à escassez de estoque de alimentos, mas se referindo à capacidade de produção agrícola dos países.

No Brasil, a segurança alimentar é um direito social fundamental garantido pela Constituição de 1988, por meio da Emenda Constitucional nº 64/2010.

Qual é a função da segurança alimentar?

A segurança alimentar tem como função assegurar, a todos os indivíduos, alimentos básicos de qualidade, em quantidades  permanentemente satisfatórias e sem afetar o acesso a outras necessidades fundamentais.

Em outras palavras, o seu principal objetivo é contribuir para uma vida digna e um desenvolvimento absoluto do indivíduo.

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O que fazer para garantir a segurança alimentar?

Para garantir a segurança alimentar, o produtor rural deve se atentar para todas as etapas de produção. Confira a seguir!

Controle de defensivos

O uso irregular de agrotóxicos pode oferecer riscos à saúde do consumidor final e do próprio agricultor. Sendo assim, é importante adotar medidas importantes para prevenir e reduzir as chances de contaminação.

Algumas delas são:

  • Seguir as orientações de aplicação do agrotóxico presentes no receituário agronômico;
  • Aplicar agroquímicos de boa qualidade e mais adequados à praga e à cultura, sob a orientação de um profissional especializado;
  • Utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs);
  • Se atentar para a escala de toxicidade do produto — uma classificação que vai de 1 a 4, em que 1 é o mais tóxico e 4 o menos agressivo;
  • Acomodar os defensivos adequadamente na caçamba, ou seja, deixá-los longe de alimentos ou animais, cobertos por lona e em recipientes íntegros;
  • Controlar o uso de pulverizadores, que utilizam sistemas automáticos para liberar os químicos de modo seguro;
  • Conservar os defensivos em locais seguros, com identificação e longe de fontes de água e alimentos;
  • Fazer o descarte e devolução das embalagens dos agrotóxicos de forma correta, conforme especificado na nota fiscal ou na receita agronômica.

Produção sustentável

A produção sustentável é caracterizada pela responsabilidade e o conhecimento em relação aos recursos do meio ambiente.

Por isso, para garantir a segurança alimentar, recomendam-se práticas sustentáveis como:

  • Uso consciente dos recursos naturais não renováveis;
  • Utilização de defensivos naturais contra pragas;
  • Emprego de matéria orgânica como adubação verde, compostos orgânicos e cobertura morta para fertilizar o solo.

Em geral, essas são algumas iniciativas que contribuem para a produção de alimentos saudáveis e de boa qualidade.

Agricultura de precisão

Na prática, a agricultura de precisão consiste no uso de técnicas, equipamentos e softwares que coletam e possibilitam a análise de dados da propriedade para otimizar os processos de produção.

Sendo assim, o conjunto desses registros permite que o produtor tenha acesso a informações fundamentais que o irão auxiliá-lo a tomar decisões, como na aplicação de fertilizantes, por exemplo.

Além disso, também é possível identificar falhas mecânicas e humanas que poderiam colocar em risco a segurança dos alimentos — isto é, expô-los à contaminação ou desperdiçar recursos.

Embalagens e preparo das refeições

Primeiramente é importante destacar que recipientes impróprios podem expor os produtos à contaminação, degradação, rápido amadurecimento e perdas.

Por isso, as embalagens são essenciais para garantir a preservação da integridade dos alimentos, das suas características nutricionais e, também, para facilitar o transporte e manuseio.

Ademais, é fundamental ter cuidado na hora de preparar os alimentos, pois há grandes riscos de contaminação por bactérias e fungos nesse processo.

Desse modo, para manipular os alimentos com segurança, é importante seguir orientações simples como a higienização dos produtos e das mãos.

Afinal, qual é a diferença entre segurança dos alimentos e segurança alimentar?

A princípio, a segurança dos alimentos corresponde às práticas que têm o intuito de assegurar que os alimentos não oferecem risco de contaminação aos consumidores. Sendo assim, podemos aplicá-la tanto em indústrias como em residências.

Em contrapartida, a segurança alimentar tem relação com questões de políticas públicas que visam garantir a qualidade nutricional da população.

Imagem com a diferença entre os conceitos de segurança dos alimentos e segurança alimentar (Fonte: CropLife Brasil)

Diferença entre os conceitos de segurança dos alimentos e segurança alimentar (Fonte: CropLife Brasil)

Qual é a importância da segurança alimentar?

A segurança alimentar é importante porque, por meio dela, milhares de pessoas conseguem sair de uma situação de fome e de extrema pobreza.

No entanto, a distribuição de alimentos ainda é uma preocupação em muitos países. Em 2016, a FAO registrou cerca de 795 milhões de vítimas da fome em todo o mundo.

No Brasil, algumas iniciativas possuem um papel importante no combate à fome. Em 1993, por exemplo, foi criado o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) e em 2003, o Programa Fome Zero.

Já em 2004, criou-se o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Além disso, em 2010, foi incluído por meio do Decreto nº 7.272 o direito humano à alimentação adequada na Constituição Federal. A legislação também foi responsável por instituir a Política Nacional da Segurança Alimentar e Nutricional.

Desafios atuais da segurança alimentar

Segundo a FAO, a crise do coronavírus poderá levar mais de 265 milhões de pessoas a uma situação de fome.

Além disso, estima-se que até 2050, a população global atingirá aproximadamente 10 bilhões de habitantes. Logo, o suprimento de alimentos poderá sofrer um forte estresse, com um crescimento de demanda de 60% a mais que hoje, conforme informações da FAO.

Brasil

No Brasil, a desvalorização da moeda, a suspensão do pagamento do auxílio emergencial e a instabilidade da economia impulsionaram o aumento de preços dos produtos da cesta básica.

Sendo assim, é preciso fomentar a produção e abastecer o mercado interno para garantir a segurança alimentar do país. Para isso, alguns pontos de melhoria podem ser considerados, como:

  • Estabelecer um ciclo gerador de renda compartilhada;
  • Viabilizar incentivos para garantir a lucratividade da colheita;
  • Exigir o fornecimento de parte da produção para venda e consumo no mercado interno.

Conclusão

Neste artigo, vimos que a segurança alimentar tem o objetivo de garantir o acesso das pessoas a alimentos com valor nutricional e na quantidade adequada para uma boa qualidade de vida.

Como parte da cadeia produtiva de alimentos, é importante que os produtores rurais façam sua parte e se atentem para métodos adequados de cultivo. Dessa forma, é possível garantir a produção de alimentos seguros e saudáveis para toda a população.

Gostou desse conteúdo? Aproveite e leia nosso artigo sobre sustentabilidade no campo.

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Rafaella Aires

Formada em Jornalismo, pós-graduada em Marketing e especialista em Comunicação Digital, atuo como Analista de Conteúdo no AgriQ Receituário Agronômico.

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