Imagem de destaque para artigo sobre agronegócio no Blog AgriQ. Descrição da imagem: trator em uma lavoura de soja. (Créditos: Shutterstock)

Agronegócio: conheça a importância e as principais características do setor no Brasil

Agronegócio: conheça a importância e as principais características do setor no Brasil

O agronegócio é um dos setores que mais crescem no Brasil.

Sua atuação, que começa no campo, passa pela indústria e chega ao comércio interno e externo.

Neste artigo, você vai entender o que é agronegócio, quais são as principais características do setor e a importância que ele possui para economia brasileira.

Continue a leitura para saber mais!

O que é agronegócio?

Na prática, o agronegócio pode ser definido como o conjunto de atividades econômicas que se relacionam com a produção e comercialização de produtos agrícolas.

Como parte disso, temos as operações de:

  • Produção de suprimentos agrícolas;
  • Armazenamento;
  • Distribuição dos produtos agrícolas;
  • Itens produzidos por meio dos produtos e suprimentos agrícolas.

Dessa forma, o agronegócio é formado por três setores:

  1. Produtores rurais: donos de pequenas, médias ou grandes propriedades rurais, onde há produção agrícola;
  2. Fornecedores de insumos rurais: fabricante de maquinários e fornecedores de pesticidas, sementes, equipamentos, fertilizantes, entre outros;
  3. Processamento, distribuição e comercialização: frigoríficos, distribuidoras de alimentos, indústrias, supermercados etc.

História do agronegócio no Brasil

Antes mesmo de ser nomeado, o Brasil já fornecia pau-brasil para a produção europeia, derivando daí o nome oficiaque batizaria o país porteriormente. Nesse sentido, é possível afirmar que essa foi a primeira atividade econômica do nosso país.

Mais tarde, a expansão e o desenvolvimento do Brasil foram diretamente ligados aos ciclos agroindustriais explorados no país.

Cana-de-Açúcar

Com a exploração predatória do pau-brasil, a árvore passou a ser considerada extinta. Neste cenário, a lavoura canavieira começou a ganhar espaço e destaque na economia brasileira. As primeiras mudas de cana-de-açúcar chegaram ao Brasil por meio dos portugueses no início do século XVI e foram cultivadas na região do Nordeste.

Logo, o cultivo dessa cultura se tornou responsável pelo desenvolvimento desta região, que na época levou o país ao patamar de melhor criador e exportador de açúcar, se estendendo até o século XVII.

Ciclo da borracha

A partir de 1877, iniciou-se o período conhecido como Ciclo da borracha no Brasil, que foi marcado pelo contrabando de mais de 70 mil sementes de seringueiras do Pará para a Inglaterra.

Nessa época, a produção de borracha se concentrou na região amazônica. Como resultado, houve o desenvolvimento da região norte do país e Manaus ficou mundialmente conhecida.

Ciclo do café

Após o Ciclo da Borracha, o Ciclo do café teve início, já no começo do século XX. Nessa fase, a produção de café se concentrou na região do Vale do Paraíba e impulsionou a economia brasileira em um momento no qual o grão estava em alta cotação na Europa. Posteriormente, o cultivo dessa cultura se estendeu para o interior do Paraná e São Paulo.

Nessa época, o Brasil encontrava-se em um cenário favorável, já que possuía a maior parte da oferta do produto no mundo. Dessa forma, era possível controlar os preços e decidir como seria a atuação na economia internacional.

No entanto, o crescimento da economia brasileira dependia do aumento populacional dos países consumidores, que eram em sua maioria europeus. No fim, a oferta do café começou a se tornar muito superior do que a demanda, o que levou ao declínio do Ciclo do Café, também afetado pela crise de 1929 nos Estados Unidos.

Em contrapartida, apesar das crises que sofreu, o café ainda representa um excelente produto de exportação e foi responsável pela expansão da região Sudeste.

Cultivo de grãos

Nos anos 70, a agricultura se voltou para o cultivo dos grãos. Nesse contexto, a soja se tornou “a menina dos olhos” como a principal commodity brasileira de exportação, segundo dados do RENAI em 2007.

A partir de então, houve uma expansão do plantio de grãos para o Centro-Oeste do país, que em conjunto com a pecuária, impactou o desenvolvimento econômico da região.

Desse modo, a modernização do campo e a evolução tecnológica permitiram que a agricultura se expandisse para áreas antes consideradas inóspitas, como o cerrado brasileiro localizado no Centro-Oeste.

Assim, houve um aumento da oferta de produtos a serem cultivados e comercializados internacionalmente, o que levou Brasil a ser considerado como “aquele que dominou a agricultura tropical”.

Quais são as principais características do agronegócio no Brasil?

No Brasil, o agronegócio possui características que influenciam diretamente nos resultados obtidos no mercado. São elas:

  • Disponibilidade: menos de 10% do território brasileiro é utilizado como área de cultivo.
  • Ambiente favorável: se refere a abundância de água, solo propício ao plantio e boa luminosidade natural.
  • Clima difícil: mesmo com ambiente favorável, o agronegócio brasileiro enfrenta desafios com chuvas, estiagem, além de pragas e doenças nas lavouras.
  • Complexidade: distâncias longas de distribuição da produção são um entrave logístico.
  • Diversificação: existe um número significativo de produtos, como frutas, flores, hortaliças, açúcar, café, soja, algodão, cacau, madeira, borracha, carnes e ovos.
  • Empresas familiares: a maioria dos negócios rurais são caracterizados pela sucessão de pai para filhos.
  • Tecnologia de expansão: devido o avanço da agricultura de precisão, propriedades brasileiras estão cada vez mais aparelhadas e conectadas, por meio do uso de aplicativos e drones.
  • Concentração em grandes players: o mercado é dominado por poucas empresas de porte gigante, o que remete a um sistema de oligopólio, com menor oferta de preços e condições de pagamento e recebimento.
Plantação de soja (Créditos: Mark Kirouac | Shutterstock)
A soja é uma das principais culturas produzidas no Brasil (Créditos: Mark Kirouac | Shutterstock)

O que se produz no agronegócio?

Em resumo, o agronegócio está diretamente ligado a produção de itens essenciais para o nosso dia a dia, como:

  • Alimentos: produtos referentes a cadeia de produção alimentícia, como frutas, verduras, legumes, laticínios e cereais.
  • Biocombustíveis: combustíveis orgânicos produzidos por meio de plantas, como a cana-de-açúcar.
  • Têxtil: produtos desenvolvidos por meio de matérias-primas diversas, de origem animal, como o algodão, o linho e a lã. No geral, esses insumos são utilizados para produzir roupas, artigos de cama, mesa, banho e bens de decoração, entre outros itens.
  • Madeira ou produtos florestais: a madeira e a celulose obtidas a partir do cultivo de árvores são utilizadas na produção de produtos químicos. Além disso, fornece insumos para a indústria moveleira, a construção civil e a produção de papel.
  • Fumo: cultivo de insumos, como plantas e folhas, se destinam à produção de tabaco para a indústria tabagista.
  • Pesquisa e desenvolvimento: corresponde a produção de novas técnicas agrícolas e pecuárias, realização de pesquisa e aplicação de novas tecnologias.

Quais são as etapas do agronegócio?

De modo geral, o agronegócio é constituído por uma série de operações, como a produção, transporte, distribuição, venda, entre outros.

Essas e mais etapas se dividem em três seções:

Antes da porteira

Em síntese, o “antes da porteira” diz respeito ao fornecimento de insumos para a produção rural como fertilizantes, defensivos, semeadora e colhedora, além de suporte financeiro.

Dentro da porteira

Logo após, temos a etapa “dentro da porteira”, que é composta principalmente por produtores rurais de pequeno, médio e grande porte.

Nesta etapa, também podem participar pessoas físicas ou jurídicas, como profissionais autônomos, empresas familiares, cooperativas e associações agropecuária.

Depois da porteira

Por fim, “depois da porteira” é a seção do agronegócio na qual estão os processos de compra, transporte, beneficiamento e venda de tudo o que é produzido até chegar ao consumidor final.

Nesse contexto, existem os seguintes agentes:

  • Indústria frigorífica;
  • Indústria da moda (têxtil e calçados);
  • Atacadistas distribuidores;
  • Publicidade e marketing,
  • Supermercados.

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Como funciona a cadeia produtiva do agronegócio?

A princípio, a cadeia produtiva do agronegócio consiste em todos os processos de produção que ocorrem dentro do setor. Isto inclui desde os insumos mais básicos até a transformação do produto final.

No geral, são etapas interligadas que tem como finalidade a comercialização do produto. Veja quais são elas:

Insumos

A primeira etapa é representada por empresas fornecedoras de insumos para fazendas.

Como exemplo, podemos citar: sementes, adubo, calcário, ração para os animais, máquinas, entre outros.

Produção

Posteriormente, já nas propriedades rurais, encontra-se a etapa de produção, que recebe os insumos para gerar commodities por meio de sua plantação.

Aqui, estamos falando de produtos como madeira, cereais, oleaginosas, carne, leite, entre outros.

Processamento

Depois da produção, temos o processamento. Nesta etapa, ocorre a transformação final dos produtos para consumo.

Um exemplo é o processamento da soja, realizado para obter o óleo.

Distribuição

Logo depois, com os produtos já prontos, chegamos a etapa da distribuição.

Aqui, ocorre o direcionamento dos produtos aos atacadistas/distribuidores e, então, para os varejistas, onde serão vendidos ao público geral.

Dessa forma, como os itens são perecíveis, é crucial que o deslocamento da mercadoria até as lojas e supermercados seja o menor possível.

Consumidor Final

Por fim, temos a última etapa: a do consumidor.

Nesta fase, que finaliza a cadeia, o consumidor adquire os produtos nos pontos de vendas disponíveis.

A comercialização dos produtos pode ser tanto dentro como fora do país, quando é feita a exportação.

Quais são os segmentos do agronegócio?

O agronegócio é responsável por movimentar diferentes áreas da economia brasileira.

Isso acontece porque a cadeia do setor envolve diferentes segmentos. Veja alguns deles:

Alimentos

A produção de alimentos no agronegócio abrange os grãos, cereais, hortaliças, bem como a carne bovina, aviária, suína e até a de peixes.

Nesse processo, também estão inclusas as usinas de beneficiamento de leite, óleo e rações.

Produção de biocombustíveis

A produção de biocombustíveis é responsável pelo plantio e cultivo de matérias orgânicas que podem se transformar em fontes de energia renováveis.

Como exemplos, temos o etanol (obtido por meio da cana-de-açúcar e do milho) e o biodiesel (advindo de óleos vegetais e gorduras animais). Ambos materiais podem ser transformados em combustíveis orgânicos e mais limpos.

Produção têxtil

Na prática, a produção têxtil é caracterizada basicamente pela transformação de produtos agropecuários em itens de vestuário, roupas para cama, mesa e banho, e decoração.

Nesse sentido, a produção desses itens pode utilizar materiais como couro, algodão, seda e linho, por exemplo.

Qual é o papel da tecnologia no agronegócio?

Drone em lavoura (Créditos: Shutterstock)
(Créditos: Shutterstock)

Em síntese, a tecnologia exerce um papel de extrema importância no agronegócio. Isso porque ela contribui para o aumento da produtividade agrícola e facilita a execução das atividades rurais.

Na prática, ao utilizar a tecnologia no campo, os produtores rurais conseguem reduzir custos de produção, aumentando assim a lucratividade do negócio. Dessa forma, eles ficam menos suscetíveis às perdas e desperdícios, o que favorece a diminuição dos prejuízos.

Além disso, por meio das inovações tecnológicas, é possível ter um maior controle sobre a produção, processamento e distribuição dos insumos. Como resultado, o agricultor tem o impacto positivo em relação à quantidade e qualidade dos alimentos produzidos.

Ademais, determinadas ferramentas ajudam a identificar com maior precisão as necessidades do campo, detectando lacunas na produção e aumentando o número de plantas por hectare. Dessa forma, o produtor ganha mais agilidade e consegue ter mais segurança na tomada de decisões.

Sendo assim, a tecnologia no agronegócio beneficia o campo das seguintes formas:

  • Aumenta a produtividade;
  • Possibilita o monitoramento por meio de sensores e drones;
  • Permite maior assertividade na tomada de decisão;
  • Reduz perdas no campo;
  • Disponibiliza o acesso a dados aprofundados, atualizados e centralizados sobre a propriedade rural;
  • Reduz custos e torna a operação mais eficiente e lucrativa.

Como está o mercado de agronegócio no Brasil?

No Brasil, o agronegócio possui projeções positivas para os próximos anos.

Segundo o estudo Projeções do Agronegócio – Brasil 2022/23 a 2032/33 realizado pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa e pela Embrapa, o mercado interno, as exportações e os ganhos de produtividade deverão ser os principais fatores de crescimento na próxima década.

De acordo com as pesquisas, a produção de grãos brasileira deverá chegar a 390 milhões de toneladas nos próximos dez anos, na safra de 2032/2033. Esse crescimento será de mais de 24% nas lavouras de soja, milho e algodão.

Esse número corresponde a um acréscimo de 75,5 milhões de toneladas, com uma taxa de crescimento de 2,4% ao ano. Assim, a cultura de soja, milho de segunda safra e algodão devem continuar alavancando o aumento da produção de grãos.

Expansão de área

Os resultados do estudo Projeções do Agronegócio – Brasil 2022/23 a 2032/33 indicam que a área de grãos deve expandir-se dos atuais 77,5 milhões de hectares (Conab – maio/2023) para 92,3 milhões de hectares em 2032/33.

Representação do aumento da expansão de área destinada ao cultivo de grãos nos próximos dez anos (Créditos: Mapa)
Representação do aumento da expansão de área destinada ao cultivo de grãos nos próximos dez anos (Créditos: Mapa)

Nesse sentido, a expansão de área deverá ocorrer devido ao padrão de crescimento da agricultura brasileira. Segundo o estudo, a produtividade e as tecnologias operam juntas no sentido de crescimento sustentável.

Dessa forma, o acréscimo de 14,7 milhões de hectares à área plantada de grãos poderá vir da conversão de áreas atualmente degradadas, especialmente as provenientes de pastagens extensivas, entre outras possibilidades, que não prejudicam a cobertura vegetal do país.

De acordo com a análise da pesquisa, 78% da expansão da área plantada deverá ocorrer com o cultivo da soja.

Soja

A estimativa para a produção de soja em 2032/33 é de 186,7 milhões de toneladas, ou seja, o acréscimo de 20,6% em relação à produção de 2022/23.

Já a projeção de exportação de soja em grão está em 121,4 milhões de toneladas, com participação prevista de 60,6% nos embarques mundiais.

Milho

A produção do milho está projetada para 160 milhões de toneladas para 2032/33, representando uma alta de 27% em relação à produção de 2022/23.

As exportações e a demanda de milho para a produção de etanol serão fatores fundamentais para estimular o cultivo. Isso significa que o milho ganha importância crescente como matéria-prima e como alimento.

Além disso, o milho segunda safra deve expandir-se sobre áreas liberadas pela soja no sistema de plantio direto. Sendo assim, o milho e a soja deverão sofrer pressão em função do seu uso crescente para produção de biocombustíveis como biodiesel e etanol de milho.

Quando às exportações, Brasil e Estados Unidos deverão liderar nesse cenário, com 69 milhões de toneladas estimadas (número equivalente a uma participação de 30% nas transações internacionais) por país.

Algodão

A estimativa para o a produção de algodão em pluma é de 3,6 milhões de toneladas em dez anos, indicando uma expansão de 26,8%, dominado principalmente pela produtividade.

Nesse cenário, Mato Grosso e Bahia respondem atualmente por 90% da produção nacional. Logo, espera-se que o aumento da produtividade seja impulsionado por melhoramento genético, melhores práticas agronômicas, novas tecnologias e agricultura de precisão.

No mais, o Brasil deverá responder por 12,5% da produção mundial de algodão em 2030, sendo um dos principais exportadores de algodão junto com os Estados Unidos e a Índia.

Já o consumo de algodão no Brasil, por sua vez, deve permanecer estável nos próximos anos, situando-se em 732 mil toneladas anuais.

Projeção do aumento da produção brasileira de grãos nos próximos dez anos. (Créditos: Mapa)
Projeção do aumento da produção brasileira de grãos nos próximos dez anos. (Créditos: Mapa)

Carnes

A produção de carnes (bovina, suína e frango) deverá ter alta de 6,6 milhões de toneladas entre 2022/23 e 2032/33. Dessa forma, a produção sairá dos atuais 29,6 milhões de toneladas para 36,2 milhões de toneladas, significando um aumento de 22,4%.

Diante disso, as carnes de frango e suínas são as que devem apresentar maiores índices de crescimento nos próximos anos — 28,1% e 23,2%, respectivamente — enquanto o aumento da produção de carne bovina será em torno de 12,4%.

Projeção do aumento da produção de carnes nos próximos dez anos (Créditos: Mapa)
Projeção do aumento da produção de carnes nos próximos dez anos (Créditos: Mapa)

Qual a importância do agronegócio para economia do país?

De acordo com a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), as taxas de crescimento do PIB agropecuário, publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), têm sido elevadas nos últimos anos, impulsionadas pelo protagonismo da soja nas demandas dos principais países importadores, especialmente China e Estados Unidos.

Nesse sentido, o Brasil encontra-se na lista dos maiores produtores e exportadores de produtos agrícolas do mundo. Logo, o agronegócio representa um dos setores com maior influência na economia do país.

Já em relação ao consumo direto, o Brasil possui uma produção diversa de alimentos, fazendo com que a importação seja menor para esse tipo de produto. Nesse cenário, grande parte dessa produção é feita pela agricultura familiar.

De modo geral, os dois formatos se complementam e geram um impacto positivo tanto para a economia (exportação de grãos) como para a população brasileira em geral (alimentos de consumo direto).

Dessa forma, o setor do agronegócio exerce um papel fundamental para o Brasil, visto que ele está em constante crescimento no país e é responsável por contribuir de forma significativa para a economia, seja por meio do abastecimento interno, das exportações e na geração de empregos.

Conclusão

Neste artigo, aprendemos o que é agronegócio e como ele é um setor crucial para a economia brasileira.

Por ter uma alta capacidade de expansão, além de também ser importante para outros segmentos, o agronegócio contribui para a geração de empregos em várias regiões.

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Rafaella Aires

Formada em Jornalismo, pós-graduada em Marketing e especialista em Comunicação Digital, atuo como Analista de Conteúdo no AgriQ Receituário Agronômico.

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