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Tecnologia Bt: o que é e como funciona?
Imagem de destaque para o post sobre Tecnologia BT no blog AgriQ Receituário Agronômico.
Atualizado em 26 junho, 2022
Agronegócio, Blog, Tecnologia
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A tecnologia Bt surgiu como uma alternativa para controlar as pragas na lavoura e reduzir o uso significativo de inseticidas nas culturas.

Por meio dessa tecnologia, plantas são desenvolvidas para resistir ao ataque de determinados insetos-praga.

Neste artigo, vamos explicar o que é essa tecnologia, como ela funciona e de que forma ela pode contribuir para a maior produtividade da lavoura.

Então, continue a leitura e nos acompanhe!

Índice do Conteúdo Mostrar
1 O que é a tecnologia Bt?
2 Como surgiu a tecnologia Bt?
3 Qual é a principal finalidade da tecnologia Bt?
4 Como funciona a tecnologia Bt?
5 Tecnologia Bt e manejos específicos
5.1 Refúgio Agrícola
6 Quais são as vantagens de utilizar a tecnologia Bt na lavoura?
7 Conclusão

O que é a tecnologia Bt?

A tecnologia Bt é uma opção para que produtores de soja, milho e algodão controlem as pragas na lavoura. Ao adotá-la, as plantas ficam mais resistentes a insetos e pragas.

Isso é possível por meio da biotecnologia, que insere genes da bactéria Bacillus Thuringiensis capazes de fabricar uma proteína tóxica na planta, o que consequentemente gera a resistência dos vegetais às pragas.

Na prática, o uso dessa tecnologia requer um manejo específico para continuar efetivo com o passar do tempo. Por isso, exige cuidados e a definição de uma estratégia que considere a realidade e a presença de pragas na lavoura em questão.

Como surgiu a tecnologia Bt?

A tecnologia Bt surgiu com o estudo da bactéria Bacillus Thuringiensis (Bt), um microrganismo naturalmente encontrado no solo. Essa bactéria possui em seu DNA genes que codificam proteínas inseticidas, conhecidas como cristais Bt ou proteínas Bt.

No Brasil, a tecnologia Bt começou a ser usada em 2005, com a aprovação e lançamento de uma variedade de algodão. Mais tarde, em 2007, o milho resistente a insetos (Bt) foi aprovado, seguido pela soja em 2010 e cana-de-açúcar em 2017.

Dessa forma, desde que a tecnologia Bt foi introduzida no mercado, ela passou a ser rapidamente adotada no campo, tornando-se uma das alternativas mais importantes para o Manejo Integrado de Pragas (MIP).

A história da Tecnologia Bt (Fonte: Boas Práticas Agronômicas)

A história da tecnologia Bt (Fonte: Boas Práticas Agronômicas)

Qual é a principal finalidade da tecnologia Bt?

Em síntese, a principal finalidade da tecnologia Bt é fazer com que as plantas resistam ao ataque de insetos e pragas na lavoura.

As plantas Bt, como são chamadas após receber a tecnologia, ajudam a controlar insetos-pragas, que são conhecidos por causar uma grande redução na produtividade em todo o mundo.

Como no Brasil as condições ambientais e climáticas favorecem a sobrevivência de algumas pragas, a tecnologia Bt é uma alternativa para controlar o ataque nas plantações de soja, milho, algodão e cana-de-açúcar.

Como funciona a tecnologia Bt?

Anteriormente, mencionamos que a tecnologia Bt é realizada por meio da biotecnologia e da inserção de genes de Bacillus Thuringiensis na planta.

Essas bactérias estão presentes no solo e produzem naturalmente proteínas que possuem efeito tóxico quando entram em contato com a célula do intestino médio de alguns insetos. Além disso, também são capazes de interferir no gradiente iônico e no balanço osmótico da membrana apical das pragas.

Portanto, a que a tecnologia Bt faz é retirar o gene que expressa a proteína tóxica da bactéria e o inseri-lo no DNA das plantas. Assim, quando os insetos ingerem a planta geneticamente modificada, a proteína se liga a um receptor específico nas células do intestino deles, fazendo com que morram.

Entre as principais pragas controladas pela técnica, temos os seguintes:

  • Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis);
  • Falsa-medideira (Chrysodeixis includens, Rachiplusia nu, Trichaplusia ni);
  • Vaquinha (Diabrotica speciosa);
  • Broca-das-axilas (Crocidosema aporema)
  • Lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens);
  • Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus);
  • Helicoverpa (Helicoverpa spp.);
  • Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon);
  • Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda);
  • Lagarta curuquerê (Alabama argilacea);
  • Lagarta rosada (Pectinophara gossypiella);
  • Spodopteras (S. eridania e S. cosmioides);
  • Broca-do-colmo (Diatrea saccharalis).
Lagarta-falsa-medideira da espécie Chrysodeixis includens, uma das pragas que pode ser controlada pela tecnologia Bt (Foto: Mais Soja)

Lagarta-falsa-medideira da espécie Chrysodeixis includens, uma das pragas que pode ser controlada pela tecnologia Bt (Foto: Mais Soja)

Tecnologia Bt e manejos específicos

No Brasil, a introdução da tecnologia Bt foi possível graças à Lei nº 11.105/2005 (Lei de Biossegurança), que aprovou o uso de organismos geneticamente modificados.

Embora a tecnologia seja muito eficiente no controle de insetos e pragas na lavoura, ela deve ser utilizada de acordo com um programa de Manejo de Resistência de Insetos (MRI) adequado, que inclui ferramentas do MIP.

Dessa forma, o MIP exerce um papel importante, visto que as plantas Bt promovem uma pressão maior de seleção sobre os insetos e o efeito nas pragas ocorre durante todo o ciclo de desenvolvimento da cultura. Dessa forma, os riscos de resistência aumentam.

Além disso, o MIP preconiza medidas culturais, biológicas e químicas, além da adoção da biotecnologia e do tratamento de sementes. Sem contar que antes de estabelecer qualquer ação de controle, o sistema também recomenda o monitoramento de pragas incidentes na área.

Contudo, vale ressaltar que as táticas que ajudam a retardar a evolução da resistência de insetos são essenciais para a durabilidade da tecnologia Bt. Isso porque a seleção de indivíduos resistentes pode comprometer a eficácia das culturas geneticamente modificadas.

Sendo assim, a correta utilização da biotecnologia e a adoção de boas práticas de manejo nas culturas Bt são fundamentais o para o controle de insetos indesejados. Alguns exemplos são:

  • Dessecação pré-plantio;

  • Uso de sementes certificadas;

  • Tratamento de sementes;

  • Refúgio Agrícola;

  • Controle de plantas daninhas;

  • Monitoramento de pragas.

Refúgio Agrícola

Entre as práticas que compõem o MIP, umas das que mais se destacam é o refúgio agrícola.

O refúgio agrícola, em resumo, é basicamente o plantio de uma área sem a tecnologia Bt. O intuito é dividir a lavoura em duas partes: uma com e outra sem a tecnologia.

Assim, ao manter na lavoura pragas sensíveis e suscetíveis à proteína Bt, é possível retardar a seleção de insetos resistentes. Isso acontece porque os insetos sensíveis podem acasalar com indivíduos resistentes e transmitir a suscetibilidade do Bt a gerações futuras.

Entretanto, para implementar áreas de refúgio estruturado, os produtores rurais precisam se planejar e adotar regras específicas para a sua implantação.

Quais são as vantagens de utilizar a tecnologia Bt na lavoura?

O uso da tecnologia Bt na lavoura pode beneficiar o agricultor em diversos aspectos. Confira!

  • Melhora a qualidade de safra visto que reduz o ataque de insetos-praga;

  • Reduz a aplicação de inseticidas;

  • Por expor menos os trabalhadores, diminui os ricos de intoxicação por defensivos;

  • Reduz gastos com pulverização, produtos químicos, combustível e mão-de-obra;

  • Contribui para a preservação do meio ambiente, pois diminui a aplicação de produtos químicos;

  • Preserva insetos não-alvo e agentes polinizadores, por se destinar a pragas específicas.

Conclusão

A tecnologia Bt trouxe grandes benefícios para as lavouras de soja, milho, algodão e cana-de-açúcar, visto que promove um controle eficiente de pragas ao mesmo tempo que reduz a aplicação de inseticidas nas culturas.

No entanto, vimos que para preservar a durabilidade da tecnologia, é fundamental seguir um manejo específico para plantas Bt. Logo, é necessário adotar o MRI e métodos do MIP.

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Então, gostou desse conteúdo? Aproveite e leia nosso artigo sobre controle de pragas agrícolas.

Até a próxima!

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Rafaella Aires

Formada em Jornalismo, pós-graduada em Marketing e especialista em Comunicação Digital, atuo como Analista de Conteúdo no AgriQ Receituário Agronômico.

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