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Tratamento de sementes: qual a melhor maneira de fazer?
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Atualizado em 4 março, 2021
Agronegócio, Blog, Tecnologia
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Você sabe o que é tratamento de sementes?

O tratamento de sementes visa proteger a semente contra patógenos e pragas desde a semeadura à germinação.

Nesse sentido, é uma prática que tem como objetivo preservar a qualidade sanitária da semente, ao mesmo tempo que potencializa sua genética, contribuindo para o sucesso do plantio.

Quer entender como essa técnica funciona e qual é a melhor maneira de realizá-la?

Continue a leitura e tire todas as dúvidas!

Índice do Conteúdo Mostrar
1 O que é o tratamento de sementes? Para que serve?
2 Qual a importância do tratamento de sementes?
3 Como é feito o tratamento de sementes?
4 Quais são os tipos de tratamento de sementes?
4.1 Tratamento convencional na fazenda (On Farm)
4.2 Tratamento Industrial de Sementes (TIS)
5 Quais são as principais pragas e doenças controladas com tratamento de sementes?
5.1 Pragas
5.1.1 Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
5.1.2 Lagarta-do-cartucho (Spodoperta frugiperda)
5.1.3 Helicoverpa (Helicoverpa spp)
5.1.4 Lagarta da soja (Anticarsia gemmatalis)
5.2 Doenças
5.2.1 Transmissão por meio das sementes
5.2.2 Doenças de grãos armazenados
5.2.3 Fungos presentes no solo
6 Conclusão

O que é o tratamento de sementes? Para que serve?

Na prática, o tratamento de sementes consiste na aplicação de defensivos químicos e/ou biológicos nas sementes.

O objetivo é controlar fungos e pragas que atacam não apenas as grãos, mas também as mudas e plantas.

Em síntese, essa prática tem o objetivo de proteger a semente nas fases iniciais da lavoura, desde a semeadura até a emergência da plântula.

Desse modo, o tratamento de sementes pode englobar não apenas o uso de defensivos, mas todas as tecnologias aplicadas à semente, como:

  • Inoculante;
  • Agentes de proteção e herbicidas;
  • Micronutrientes;
  • Reguladores de crescimento;
  • Revestimentos de sementes;
  • Corantes.

Vale destacar que após a realização do tratamento, as sementes são destinadas unicamente ao plantio — isto é, não podem ser usadas para alimentação humana ou animal.

Qual a importância do tratamento de sementes?

O tratamento de sementes é importante porque previne a entrada de pragas em áreas de cultivo, o que contribui para o desenvolvimento de plantas vigorosas e sadias.

Além disso, a técnica também protege a semente desde o contato inicial com o solo até o início do crescimento das culturas. Logo, a proteção ocorre antes, durante e depois da germinação.

Em outras palavras, sem o tratamento de sementes adequado, os grãos podem disseminar pragas e doenças que afetam a lavoura, o que pode comprometer a produção e, de modo geral, gerar prejuízos na rentabilidade do negócio.

Também é importante destacar que além da proteção contra pragas e doenças, o tratamento de sementes com o produto adequado tem efeito na fisiologia da planta, que tem um melhor enraizamento, um arranque inicial mais rápido e germinação mais uniforme.

De modo geral, o tratamento das sementes colabora para bons resultados na produtividade da lavoura. Alguns dos benefícios são:

  • Controle das pragas;
  • Favorece o estabelecimento do estande da lavoura (número adequado de plantas para determinada área);
  • Contribui positivamente para a fisiologia da planta (melhor enraizamento, germinação mais uniforme e maior resistência a nematoides);
  • Baixo custo de investimento;
  • Aumento da produtividade.

Como é feito o tratamento de sementes?

Para realizar o tratamento de sementes é necessário, em primeiro lugar, o teste de sanidade, uma das etapas da Análise de Qualidade das Sementes.

Com o teste, é possível ter informações sobre a qualidade sanitária da semente destinada à semeadura.

Além disso, o exame consegue identificar as causas da baixa germinação, comum em amostras com elevados índices de infecção.

Assim, se a semente está livre de patógenos e a área em que ela será semeada também, não será preciso aplicar defensivos.

Logo, o uso de inoculantes e micronutrientes, nesse caso, podem ser suficientes para o sucesso da cultura nos estágios iniciais.

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Quais são os tipos de tratamento de sementes?

Em geral, podemos realizar o tratamento de sementes de duas formas:

  • Tratamento convencional na fazenda (On Farm);
  • Tratamento Industrial de Sementes (TIS).

Confira mais sobre cada um deles abaixo:

Tratamento convencional na fazenda (On Farm)

Neste modelo, o tratamento de sementes acontece na própria fazenda. Isso é feito ainda antes da semeadura, por meio do uso de tambores, betoneiras ou máquinas específicas para a operação.

Na prática, o tratamento On Farm deve ser feito pelo responsável técnico (agrônomo) ou sob sua supervisão

Dessa forma, os principais cuidados que se deve ter nesta modalidade de tratamentosão:

  • Verificar se o produto utilizado no procedimento é registrado para as sementes da cultura que se pretende fazer o tratamento;
  • Escolher corretamente o produto químico, de acordo com o objetivo do tratamento;
  • Verificar se o equipamento de aplicação está calibrado;
  • Seguir as instruções da bula do produto e das Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ), elaboradas de acordo com a Norma Técnica 14.725 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);
  • Optar por produtos que possuem baixo volume de calda e boa adesão à semente.
  • Não misturar produtos incompatíveis e dar preferência aos produtos que combinem, em uma só fórmula, fungicidas e inseticidas;
  • Utilizar Equipamento de Proteção Individual (EPI) específico.

Nesse processo, podemos citar como vantagens o custo relativamente menor ao TIS e a recomendação de produtos personalizada conforme a necessidade.

Tratamento Industrial de Sementes (TIS)

O Tratamento Industrial de Sementes (TIS) é um processo que consiste em aplicações automatizadas por meio de equipamentos de alta tecnologia, normalmente realizado nas Unidades de Beneficiamento de Sementes (UBS).

Sendo assim, esse modelo utiliza equipamentos especiais que combinam a aplicação de fungicidas, inseticidas, micronutrientes, nematicidas entre outros.

Dessa forma, para ser considerado TIS, é indispensável a utilização de polímeros para adesão dos produtos às sementes.

Nesse tratamento, as principais vantagens em relação ao tratamento On Farm são:

  • Menor risco de intoxicação dos operadores;
  • Maior precisão no volume de calda utilizado para o tratamento das sementes;
  • Maior rendimento por hora;
  • Melhor cobertura da semente com o produto químico.

No entanto, as principais desvantagens são:

  • Maior custo de aquisição das sementes;
  • Uso padronizado de produtos, às vezes desnecessários.

De modo geral, o TIS costuma ser bastante adotado em sementes de soja. Em um estudo de 2015 da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), cerca de 40% dos grão da cultura no Brasil recebiam este tipo de tratamento.

  • LEIA MAIS: Quais são os principais fatores que afetam o desenvolvimento da soja?

Quais são as principais pragas e doenças controladas com tratamento de sementes?

Como vimos acima, o tratamento de sementes consegue impedir a disseminação de fungos causadores de doenças em novas áreas de cultivo.

Além disso, a prática danos diretos causados por fungos, insetos e nematoides em sementes, raízes e plântulas durante a fase inicial das culturas.

Nesse sentido, as principais pragas e doenças de soja, milho e algodão controladas com o tratamento de sementes são:

Pragas

Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)

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Largata-elasmo (Foto: Josemar Foresti | Pioneer Sementes)

Também conhecida por broca-do-colo, o inseto prejudica o sistema condutor de água do vegetal. Com essa circulação danificada, a planta não consegue realizar o transporte de nutrientes para toda sua extensão e acaba murchando — as folhas secam e, por fim, o vegetal morre. 

Lagarta-do-cartucho (Spodoperta frugiperda)

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Lagarta-do-cartucho (Foto: Marina Torres | Embrapa)

Este inseto, também chamado de lagarta militar, danifica as folhas da planta, raspando ou perfurando-as. Além disso, também favorece o ataque de outros patógenos e pode, até mesmo, perfurar a base da planta. 

Helicoverpa (Helicoverpa spp)

Blog-AgriQ-Helicoverpa

Lagarta Helicoverpa armigera (Foto: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul)

As lagartas do gênero Helicoverpa atacam diversas culturas no Brasil e no mundo.

Altamente destrutivas, os insetos são muito adaptáveis e conseguem sobreviver em ambientes com diferentes condições ambientais. Possuem alta fecundidade, mobilidade local e polifagia.

Lagarta da soja (Anticarsia gemmatalis)

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Lagarta da soja (Foto: Agrolink)

Bastante comum, a lagarta da soja ataca as folhas da planta, perfurando-as e causando pequenas manchas claras.

Apesar do nome popular, a Anticarsia gemmatalis também ataca outras culturas além da soja. Se não for controlada e tempo, pode causar a desfolha de toda a planta.

  • LEIA MAIS: Plantio direto e plantio convencional: saiba quais são as diferenças

Doenças

Na prática, são três grupos de doenças fúngicas relacionadas às sementes:

Transmissão por meio das sementes

Aqui, a transmissão da doença ocorre durante a produção das sementes.

Por exemplo, na soja, no milho e no algodão, os principais fungos causadores de doenças são Cercospora spp., Fusarium spp. e Colletotrichum spp.

Doenças de grãos armazenados

Nesse caso, as sementes ficam doentes durante o armazenamento e podem ser afetadas por fungos que causam prejuízos em termos de germinação e vigor dessas sementes.

Nesse grupo, os principais causadores são o Penicillium spp. e Aspergillus spp.

Fungos presentes no solo

Essas doenças podem causar danos quando a planta ainda está na fase de muda e provocar tombamento e perda de população ou estande e, consequentemente, da produtividade. Os principais causadores são Rhizoctonia spp. e Pythium spp.

Conclusão

E aí, conseguiu entender como funciona o tratamento de sementes?

Como vimos, a prática tem o objetivo de prevenir ataques de pragas e doenças que podem atingir as fases iniciais de produção.

O tratamento de sementes é especialmente vantajoso para plantações em grandes áreas e contribui para melhoras na produtividade de culturas como soja, milho e algodão.

Além disso, com a adoção de sementes tratadas para o plantio, é possível reduzir a aplicação de agrotóxicos no decorrer do desenvolvimento da lavoura.

Gostou desse conteúdo? Aproveite e leia nosso artigo sobre o Manejo Integrado de Pragas.

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