A presença de plantas daninhas da soja pode ter um impacto significativo na produtividade e rentabilidade da lavoura. Afinal, ao competir por recursos essenciais como água, luz e nutrientes, elas prejudicam o desenvolvimento saudável da cultura.
Neste artigo, vamos apresentar as 15 principais plantas daninhas da soja. Assim, você vai conseguir identificar as principais espécies e realizar o controle de forma eficaz.
Acompanhe a seguir!
1. Capim-amargoso

O capim-amargoso (Digitaria insularis) pode gerar muitos prejuízos ao competir por recursos com a soja.
Em geral, essa planta daninha pode atingir até 1,5 metro de altura e tem como características folhas lineares e estreitas, com cerca de 10 a 30 cm de comprimento e 3 a 10 mm de largura. Além disso, suas flores são pequenas e se agrupam em panículas, com espiguetas de 3 a 4 mm de comprimento.
Controle
Existem algumas formas de controlar o capim-amargoso. Entre elas, temos: monitoramento, manejo integrado, controle químico, controle mecânico e prevenção.
O monitoramento envolve a inspeção regular da lavoura para identificar, de forma antecipada, a presença do capim-amargoso. Já o manejo integrado é eficiente porque combina diferentes métodos de controle.
Em casos de infestação intensa, o controle químico é o método mais recomendado, pois utiliza herbicidas específicos para controlar as plantas daninhas. Entretanto, caso o capim-amargoso esteja presente em áreas menores e nos estágios iniciais de infestação, o controle mecânico pode ser mais viável.
No fim, o ideal é adotar medidas preventivas, que acabam sendo uma das formas de controle mais efetivas para evitar a disseminação do capim-amargoso. Para tal, é necessário realizar a limpeza de máquinas e equipamentos, utilizar sementes certificadas e controlar plantas daninhas em áreas adjacentes
2. Trapoeraba

A trapoeraba (Commelina diffusa) é outra planta daninha que pode afetar a cultura da soja. De origem asiática, ela é conhecida por sua rápida disseminação e capacidade de adaptação a diferentes condições de solo e clima.
As folhas da trapoeraba são verde-escuras, brilhantes e possuem formato oval, com cerca de 3 a 6 cm de comprimento. Já o caule, por sua vez, é ramificado e pode atingir até 50 cm de comprimento, enquanto as flores são pequenas e apresentam coloração azul ou roxa, com três pétalas.
Controle
Assim como no caso do capim-amargoso, é essencial monitorar regularmente a lavoura de soja para identificar a presença da trapoeraba o mais cedo possível. Além disso, também é fundamental realizar a limpeza de máquinas e equipamentos agrícolas, usar sementes certificadas e controlar outras plantas daninhas em áreas adjacentes.
Outros métodos de controle que podem ser utilizados para combater essa daninha são:
- Manejo Integrado;
- Controle químico com herbicidas pré e pós-emergentes;
- Controle mecânico;
- Controle cultural;
- Controle físico.
3. Erva-de-santa-maria

A erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides L.) é uma planta invasora de origem americana. Conhecida por sua capacidade de adaptação a diferentes condições de solo e clima, é uma competidora persistente por recursos como água, luz e nutrientes.
As folhas dessa planta daninha são verde-escuras, com bordas serrilhadas e formato lanceolado, que se assemelha a uma lança, com cerca de 3 a 8 cm de comprimento. O caule é ramificado, pode atingir até 1 metro de altura, e as flores são pequenas e se agrupam em inflorescências, com coloração esverdeada.
Controle
Existem diversas estratégias que podem ser utilizadas para controlar a erva-de-santa-maria na lavoura de soja, como a prevenção e os controles cultural, mecânico, químico e biológico.
- Prevenção: a prevenção consiste em evitar a introdução da planta na área de cultivo. Para isso, é importante utilizar sementes de soja certificadas e livres de contaminação, além de realizar a limpeza de máquinas e implementos agrícolas antes de utilizá-los na lavoura;
- Controle cultural: consiste em realizar práticas agrícolas que dificultem o desenvolvimento das plantas daninhas da soja, como a rotação de culturas, o plantio de culturas de cobertura e o uso de espaçamento adequado entre as plantas de soja;
- Controle mecânico: pode ser realizado por meio da capina manual ou mecânica ou do uso de enxadas rotativas. Essa estratégia é recomendada para áreas com baixa infestação;
- Controle químico: envolve a aplicação de herbicidas específicos. Além de utilizar produtos registrados, é fundamental seguir as recomendações do fabricante quanto à dose e época de aplicação;
- Controle biológico: consiste no uso de organismos vivos que controlam a planta daninha, como fungos, bactérias e insetos.
4. Capim-braquiária
O capim-braquiária (Brachiaria spp.) é um gênero de gramíneas que inclui diversas espécies, algumas utilizadas como forrageiras e outras consideradas plantas daninhas em diversas culturas, incluindo a soja.
Em geral, as plantas daninhas desse gênero são caracterizadas por um crescimento rápido e agressivo, sistema radicular extenso e profundo e adaptação a diferentes condições de solo e clima, sendo encontrada em diversas regiões do Brasil.
Na cultura de soja, as plantas daninhas Brachiaria competem por água, luz e nutrientes, o que prejudica o desenvolvimento da cultura e pode servir como hospedeiro de pragas e doenças que afetam a soja.
Controle
O capim-braquiária pode ser controlado na lavoura com a aplicação de herbicidas registrados para as culturas afetadas.
A aplicação pode ser realizada em pré-plantio, pós-emergência, pré-emergência com incorporação (PPI) e após o plantio em pré-emergência ou em pós-emergência inicial até tardia.
5. Apaga-fogo

Apaga-fogo é o nome comum dado a diversas espécies de plantas daninhas, principalmente do gênero Alternanthera (família Amaranthaceae) e Conyza (família Asteraceae). No contexto da cultura da soja, a espécie mais relevante é a Alternanthera tenella, também conhecida como carrapichinho ou periquito.
A Alternanthera tenella possui ciclo anual ou perene, dependendo das condições ambientais. Possui folhas simples, opostas com formato oval a lanceolado e coloração verde. Já as flores são pequenas, com coloração branca ou rósea.
Impactos na cultura da soja
Os principais impactos da apaga-fogo na cultura da soja são:
- Competição: a Alternanthera tenella compete com a soja por recursos essenciais como água, luz e nutrientes, prejudicando o desenvolvimento da cultura e reduzindo a produtividade;
- Interferência na colheita: a presença da planta daninha pode dificultar a colheita da soja, além de prejudicar a qualidade dos grãos;
- Hospedeira de pragas e doenças: pode servir como hospedeira de pragas e doenças que afetam a cultura da soja.
Controle
A Alternanthera tenella pode ser controlada por meio de métodos mecânicos, químicos ou fitossanitários.
No controle mecânico é possível utilizar capina manual, roçada e cultivo mecanizado com cultivadores tracionados por trator.
Já o controle químico consiste na aplicação de herbicidas específicos. O recomendado é fazer a rotação de herbicidas com mecanismos de ação diferentes para dificultar a seleção de plantas daninhas resistentes aos produtos.
6. Grama-seda

A grama-seda (Cynodon dactylon) é uma gramínea perene conhecida por sua beleza e resistência, sendo amplamente utilizada em gramados esportivos, jardins e áreas de lazer. No entanto, em algumas situações, ela pode se tornar uma planta daninha em culturas agrícolas como a soja.
Essa planta daninha possui crescimento rápido e vigoroso, formando um tapete denso e resistente. Além disso, apresenta sistema radicular extenso, com rizomas e estolões, que permitem sua propagação e dificultam seu controle.
Impactos na cultura da soja
Os principais impactos da grama-seda na cultura da soja são:
- Competição: a grama-seda compete com a soja por água, luz e nutrientes, prejudicando o desenvolvimento da cultura e reduzindo a produtividade;
- Dificuldade de controle: o sistema radicular extenso e a capacidade de reprodução por partes vegetativas tornam o controle da grama-seda difícil, exigindo medidas específicas;
- Interferência na colheita: a presença da grama-seda pode dificultar a colheita da soja, além de prejudicar a qualidade dos grãos.
Controle
Controlar a grama-seda pode ser desafiador, mas algumas estratégias eficazes podem ser implementadas, como métodos preventivos, mecânicos, químicos e biológicos. Entenda:
- Preventivos: consiste na limpeza das áreas adjacentes e utilização de cobertura morta (mulching);
- Mecânicos: remoção manual da grama-seda, com enxadas ou ferramentas similares, aliada a cortes frequentes para enfraquecer a planta e impedir sua propagação;
- Químicos: em áreas maiores ou com infestações mais intensas, o uso de herbicidas específicos para grama-seda pode ser necessário;
- Biológicos: alguns insetos e fungos podem ser utilizados para controlar a grama-seda, mas essa estratégia ainda está em desenvolvimento e não é amplamente utilizada.
7. Capim-marmelada

O capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) é uma planta daninha comum em diversas culturas, incluindo a soja. Ele se caracteriza pelo crescimento rápido e agressivo, formando touceiras densas que podem prejudicar o desenvolvimento e reduzir a produtividade das culturas.
Essa planta daninha possui folhas lineares, com bainhas (parte da folha que envolve o caule) e pilosas (com pelos). Além disso, é uma espécie anual, que atinge até um metro de altura, vegetando em praticamente todos os tipos de solo que sejam férteis e minimamente úmidos.
Controle
Alguns métodos podem ser utilizados para controlar o capim-marmelada:
- Limpar máquinas e implementos agrícolas antes de utilizá-los em áreas livres de capim-marmelada;
- Utilizar sementes de culturas e forrageiras certificadas e livres de contaminação;
- Realizar a capina manual ou mecânica em áreas com baixa infestação;
- Aplicar os herbicidas no momento adequado, quando a planta estiver em fase de crescimento ativo;
No fim das contas, o ideal é utilizar diferentes métodos de controle — como o cultural, o mecânico e o químico — para aumentar a eficiência e reduzir o risco de resistência da planta aos herbicidas.
8. Buva

A buva (Conyza spp.) é uma planta daninha que tem se tornado um problema crescente na agricultura brasileira, especialmente na cultura da soja. Sua principal característica é a rápida disseminação e o desenvolvimento de resistência a herbicidas, o que dificulta seu controle.
Essa planta possui folhas basais dispostas em roseta com formato lanceolado e bordas serrilhadas. Já as flores são pequenas e numerosas, reunidas em capítulos (tipo de inflorescência) de coloração branca ou amarelada.
Controle
O controle da buva pode ser feito por meio do controle mecânico, químico e preventivo.
- Mecânico: arranque e destruição de plantas suspeitas de resistência, capina e roçada;
- Químico: aplicação de herbicidas na pré-semeadura e em pós-emergência inicial, rotação de herbicidas com diferentes mecanismos de ação;
- Preventivo: uso de cobertura morta, rotação de culturas e inspeção regular das áreas.
9. Capim-pé-de-galinha

O capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) é uma planta daninha comum em diversas culturas, como soja, milho e algodão. Na prática, é conhecida por sua agressividade e capacidade de competição por recursos como água, luz e nutrientes, prejudicando o desenvolvimento das plantas cultivadas.
Essa planta possui folhas lineares com bainhas (parte da folha que envolve o caule) pilosas (com pelos) e pode se desenvolver em qualquer tipo de solo, principalmente em locais onde a temperatura e a umidade são elevadas.
Controle
O controle do capim-pé-de-galinha deve ser realizado de forma integrada, combinando diferentes métodos para garantir a eficiência e evitar o desenvolvimento de resistência da planta aos herbicidas.
Alguns métodos que podem ajudar no controle são:
- Utilizar sementes de culturas e forrageiras certificadas e livres de contaminação;
- Limpar máquinas e implementos agrícolas antes de utilizá-los em áreas livres de capim-pé-de-galinha;
- Realizar o plantio de culturas de cobertura no inverno para suprimir o crescimento do capim-pé-de-galinha;
- Realizar a capina manual ou mecânica em áreas com baixa infestação;
- Utilizar herbicidas específicos para o controle de capim-pé-de-galinha, seguindo as recomendações do fabricante e do responsável técnico.
10. Caruru

O caruru (Amaranthus spp.) é uma das plantas daninhas da soja que mais pode causar problemas à cultura. Algumas espécies de caruru, como o caruru-palmeri, são conhecidas por sua agressividade e capacidade de desenvolver resistência a herbicidas, o que torna seu controle um desafio para os produtores.
Suas folhas alternadas possuem formato oval a lanceolado e coloração verde a roxa. Além disso, ela pode ser identificada por meio das suas flores pequenas e numerosas, reunidas em inflorescências do tipo panícula, com coloração verde ou avermelhada.
Controle
A principal forma de controle do caruru é a prevenção, que consiste em evitar a introdução da planta na área de cultivo. Para isso, é importante utilizar sementes de culturas certificadas e livres de contaminação, além de realizar a limpeza de máquinas e implementos agrícolas antes de utilizá-los na lavoura.
Ademais, o Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD) pode ser um importante aliado no combate do caruru. Para isso, adote medidas como:
- Utilizar herbicidas em pré-emergência da cultura e das plantas daninhas;
- Adotar a rotação de culturas para evitar o uso dos mesmos herbicidas;
- Variar os mecanismos de ação dos herbicidas;
- Utilizar plantas de cobertura, que dificultam a germinação das sementes de plantas daninhas;
- Fazer o arranquio manual;
- Controlar as plantas daninhas em canais de irrigação e em beiras de estradas.
11. Cravorana

A cravorana (Ambrosia artemisiifolia) pode afetar negativamente a cultura da soja. Conhecida como losna-do-campo, ambrósia comum ou artemísia, essa planta daninha compete por recursos essenciais, prejudicando o desenvolvimento saudável da cultura da soja.
As folhas da cravorana são verde-escuras, com bordas recortadas e formato que lembra a folha do crisântemo, enquanto o caule é ramificado e pode atingir até 1,5 metro de altura. Já as flores são pequenas e se agrupam em inflorescências, com coloração amarelada.
Controle
Para controlar a cravorana, é necessário adotar medidas como:
- Inspecionar regularmente a lavoura de soja;
- Aplicar herbicidas específicos em casos de infestação intensa;
- Realizar a remoção manual das plantas invasoras em áreas menores ou em estágios iniciais de infestação;
- Limpar máquinas e equipamentos agrícolas;
- Utilizar sementes certificadas;
- Controlar plantas daninhas em áreas adjacentes.
12. Amendoim-bravo

Conhecido como leiteiro, café-do-diabo ou erva-leiteira, o amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) compete por recursos essenciais com a soja, o que prejudica o desenvolvimento saudável da cultura.
As folhas dessa planta são verde-escuras, com bordas recortadas e formato que lembra a folha do amendoim. Já as flores são pequenas e se agrupam em inflorescências, com coloração esverdeada.
Controle
Algumas práticas são fundamentais para combater o amendoim-bravo. São elas:
- Cobrir o solo com materiais como palha ou casca de árvore para impedir o crescimento do amendoim-bravo;
- Remoção manual do amendoim-bravo com enxadas ou ferramentas similares;
- Aplicar herbicidas específicos, seguindo as recomendações do fabricante.
13. Guanxuma

A guanxuma (Sida spp.) é uma das plantas daninhas da soja que apresenta fácil disseminação e se caracteriza por seu crescimento rápido e agressivo.
As folhas da guanxuma são verde-escuras, com bordas serrilhadas e formato que varia de acordo com a espécie. As flores são pequenas, de coloração amarelada, e o caule é ramificado, com até um metro de altura.
Controle
O controle dessa planta daninha pode ser feito por meio das seguintes estratégias:
- Utilizar sementes de culturas e forrageiras certificadas e livres de contaminação;
- Limpar máquinas e implementos agrícolas antes de utilizá-los em áreas livres de guanxuma;
- Adotar o sistema de plantio direto para ajudar a reduzir a infestação de plantas daninhas;
- Utilizar herbicidas específicos para o controle de guanxuma;
- Monitorar a área após a pulverização do herbicida para verificar a eficácia do controle e a necessidade de reaplicação.
14. Erva-de-touro

A erva-de-touro (Tridax procumbens), também conhecida como margaridinha, é uma planta daninha que pode afetar negativamente a cultura da soja. Essa planta invasora, de fácil disseminação, compete por recursos essenciais e compromete o desenvolvimento saudável da cultura.
Características
- Folhas verde-escuras, com bordas recortadas e formato que lembra a folha do crisântemo;
- Flores pequenas, agrupadas em inflorescências, com coloração amarelada;
- Caule ramificado que pode atingir até 1,5 metro de altura.
Controle
- Utilizar sementes de culturas certificadas e livres de contaminação;
- Realizar a limpeza de máquinas e implementos agrícolas antes de utilizá-los na lavoura;
- Plantio de culturas de cobertura e o uso de espaçamento adequado entre as plantas cultivadas;
- Fazer a capina manual ou mecânica;
- Uso de organismos vivos que controlam a planta daninha, como fungos, bactérias e insetos.
15. Poaia-branca

A poaia-branca (Richardia brasiliensis) é uma das plantas daninhas da soja que pode causar problemas como redução da produtividade e dificuldade no manejo.
Entre suas características, estão:
- Folhas verde-escuras com formato que varia de acordo com a espécie;
- Flores pequenas e de coloração branca;
- Caule ramificado, que pode atingir até 50 cm de altura.
Controle
O controle da poaia-branca deve combinar diferentes estratégias de manejo. Entre as principais, estão:
- Limpar estradas, margens de rios, canais de irrigação, cercas e terraços;
- Manter as bordas dos canais de irrigação sempre limpas;
- Manter áreas contínuas às lavouras livres da presença de plantas daninhas;
- Utilizar doses recomendadas de herbicidas;
- Combinar diferentes princípios ativos de herbicidas;
- Rotacionar mecanismos de ação.
Vale destacar que a poaia-branca é uma planta que apresenta tolerância a herbicidas, o que dificulta seu controle. O uso de herbicidas pré-emergentes pode ser um aliado no manejo dessa daninha.
Conclusão
Como vimos, as plantas daninhas da soja são um dos maiores desafios da cultura, pois competem por recursos essenciais como água, luz e nutrientes, o que compromete o desenvolvimento e produtividade da lavoura.
Portanto, é fundamental conhecer as principais espécies e os métodos de controle mais eficazes para cada situação.
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Formada em Jornalismo, pós-graduada em Marketing e especialista em Comunicação Digital, atuo como Analista de Conteúdo no AgriQ Receituário Agronômico.
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